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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Licantropos: A Lenda da Peeira

 

As Peeiras são fadas ou espíritos do sexo feminino que são protetoras dos lobos. Habitam as florestas europeias, em especial as florestas e lendas portuguesas. Dizem que uma moça pode se tornar uma peeira ao ser convocada pelo uivo de seu "lobo predestinado", ou então que seriam as sétimas filhas dum casal. Quando uma Peeira com a mudança vai para uma alcateia, pode-se dizer que pode se curar de qualquer ferimento ou doença. O mais provável é que uma Peeira seja simplesmente uma jovem que convive com alcateias, as protege, cuida e até mesmo as controla. Peeira é o ser destinado a servir, ou orientar as criaturas raivosas e de espíritos perturbados que são os lobisomens. Ela seria como uma fonte que traria paz ao espírito perturbado dos lobisomens, acalmando a fera e fazendo-a raciocinar melhor. Uma alcateia que possuir uma peeira é uma alcateia poderosa, pois além do dom de calma ela comunica com os lobos e lobisomens, até mesmo de curá-los. São descritas como amáveis, selvagens e que até mesmo morem em bosques ou florestas, o que pode considerá-las como possíveis ninfas. Uns dizem, que elas desenvolveram um afeto maior por lobisomens ou lobos, assim, passava a cuidar deles, já outros, afirmam que ela é um espírito duma jovem mulher que, com os seus cães-fantasmas, seduz os homens e os leva para o terror dos seus lobos fantasmas.

Licantropos: A Lenda da Besta De Bladenboro


Toda história envolvendo a aparição de uma estranha criatura, que ganhou o nome de Besta da Bladenboro começou no dia 4 de janeiro de 1954, na cidade americana de Bladenboro. Essa cidade fica próximo a Wilmington, cerca de 60 quilômetros ao oeste.

A primeira notícia foi que três cachorros surgiram com os maxilares quebrados e tiveram ainda os seus crânios mastigados e esmagados.

O que teria atacado esses cães tinha muito força e agiu com tanto violência que o pouco que sobrou foi restos e muito sangue. E não foram somente os três cachorros que foram atacados. A cidade amanheceu em dias seguintes, com vacas, porcos e cabras, no mesmo estado, atacadas com a mesma fúria que se observou no ataque dos cachorros.

Diante da aparição desses animais mortos dessa forma brutal, os moradores de Bladenboro pediram ajuda ao chefe de polícia, que na época era Roy Fores. Ele então, saiu à caça do responsável pelos ataques levando consigo, três cães caçadores, porém, o mais estranho foi que em determinado ponto, os animais se recusaram a seguir o rastro deixado pela tal criatura.

O dono do posto de gasolina da cidade, Tater Shaw, que na época tinha 35 anos, contou que viu o que a besta era capaz de fazer. Ele viu o estado em que os animais se reduziram depois do ataque. Na época, ele contou que toda a população da cidade estava com muito medo e depois dos ataques passaram a sair nas ruas somente com uma arma carregada nas mãos. Disse ainda, que as pessoas começaram a dizer que estavam vendo um monstro rondando a cidade, contando que avisam visto sombras.

Um dos moradores da cidade contou na época, que depois de ouvir a agitação dos seus cães, da janela avistou uma sombra e saiu com a espingarda em punho. Ele então mirou e atirou no alvo, mas depois percebeu que a sombra que estava vendo era da bicicleta da filha e o tiro tinha estragado o assento.

Na verdade, os depoimentos que os moradores davam sobre a presença da Besta de Bladenboro foram sempre contraditórios. Alguns diziam sobre o peso do “monstro”, que tinha, 90, 150, 100 quilos. Quem dizia que havia visto também falava sobre a cor, mas era outra descrição contraditória. Enquanto uns diziam que era marrom, outros falavam que era preta.

Nos depoimentos, a única coisa que se repetia era em relação ao tipo de “besta”. As testemunhas eram unânimes em afirmar que se tratava de um felino, com exceção a um veterinário que disse que poderia ser somente um cachorro muito grande.

As rádios e os jornais não paravam de falar na besta e além dos moradores locais, a caça ao ser desconhecido atraiu gente de todas as partes. Caçadores profissionais queriam encontrar a besta que assustava a cidade de Bladenboro.

Chegou-se a ter mil homens armados com as mais variadas armas em busca da besta e eles se organizaram e se dividiram entre os acres do campo. Uma boa parte desses caçadores eram profissionais e estavam acostumados a caçar animais como tigres e leões.

No dia 6 de janeiro, uma senhora relatou que foi perseguida pela besta e que ela chegou a ficar a 20 metros de distância. Porém, conseguiu chegar em casa e o marido saiu com a espingarda para pegar o animal, mas não o encontrou, restaram somente pegadas no quintal.

Depois desse ataque, as famílias da cidade ficaram com mais medo, pois concluiu-se que o animal também teria humanos como alvos e não somente animais.

 

 

 

 

 

Licantropos: A Origem do Lobisomem


A origem da lenda do lobisomem é europeia e provavelmente se disseminou a partir do século XVI. Entretanto, ela aparece em alguns mitos gregos, como em Licaão e Damarco.

Reza a lenda que, inicialmente, um homem foi mordido por um lobo e ficou enfeitiçado. Assim, nas noites de lua cheia ele se transformava adquirindo garras de lobo e um corpo coberto de pelos, e saía uivando em busca de seu s alimentos prediletos: Carne e Sangue.

Até os dias de hoje, essa criatura feroz e imbatível, gera muito medo nos moradores, principalmente de áreas rurais e distantes da cidade.

 

 

Licantropos: Lobisomem no Folclore Brasileiro


O Lobisomem está muito presente no folclore brasileiro e latino-americano, mas dependendo da região do país, a lenda pode sofrer alterações.

Em alguns locais, acredita-se que o Lobisomem somente se transforma numa encruzilhada nas noites de sexta-feira e, ao amanhecer, retorna à encruzilhada para se transformar em homem novamente.

Em outras regiões, acredita-se que o oitavo filho, com aparência pálida, orelhas grandes e nariz avantajado, provavelmente se tornará Lobisomem.

Há crenças em que o Lobisomem corresponde ao sétimo filho de um casal cujos anteriores sejam todos mulheres. Quando isso acontece, acredita-se que o menino se tornará um Lobisomem a partir da puberdade.

Isso quer dizer que o aniversário de 13 anos marcará o primeiro momento de transformação, o que acontecerá até ao final de sua vida em todas as noites de lua cheia. Ao amanhecer, a criatura retorna às suas características de homem.

Há versões da lenda em que o Lobisomem prefere raptar bebês não batizados e, por isso, muitas famílias batizam suas crianças rapidamente. Por essa perspectiva, se a criança não for batizada, está propensa a virar um Lobisomem.

De acordo com a lenda, para combater o Lobisomem, o indivíduo deve atingi-lo com objetos e balas feitos de prata ou o fogo.

 

 

 

Licantropos: A Lenda do Skinwalker

 


 
Os skinwalkers são bruxas ou bruxos que atingem o mais alto nível de sacerdócio, porém optam por usar seus poderes para o mal. Eles assumem a forma de animal com o motivo de provocar o mal.

Porém o processo de iniciação é um tanto difícil, todos os skinwalkers potenciais devem matar um parente próximo. Depois disso o skinwalker ganha poderes como, mudar de forma.

Essas habilidades permitem que eles se transformem em qualquer animal, porém preferem animais como raposas, corujas, coiotes, lobos, corvos, por serem animais temidos na mitologia Navajo.

Embora os skinwalkers sejam do passado, eles ainda circulam a vida dos americanos até hoje, como aparições até filmes e lendas.

 

Licantropos: A Lenda da Besta de Bray Road

 

Essa lenda passou a se tornar um caso de criptozoologia, devido aos fatos e estudiosos procurarem por respostas sobre os casos até os dias atuais.

Este animal foi avistado em uma estrada rural em Elkhorn, no estado de Wisconsin, EUA. A criatura tem sido avistada desde 1936 e, entre algumas de suas características, anda em duas ou quatro patas. Diz-se ter cerca de seis metros de altura, construído como um homem atlético e coberto de cabelo desgrenhado. Ele tem uma face de lobo de olhos amarelos, os quais brilham na luz.

Uma mulher afirmou que era a criatura mais próxima a se parecer com um lobisomem que ela já tinha visto.

Ele tem um cheiro horrível de carne em decomposição e, em 1936, foi visto cavar um cemitério indígena. O vigia rezou por sua vida ao se deparar com ele. O animal teria dito “gadarah” para ele e afastou-se velozmente em suas duas patas traseiras. Gadara era uma cidade grega, situada a leste do rio Jordão.

Ele é mencionado no Novo Testamento. Segundo a Bíblia, Jesus encontrou um homem que teria sido possuído por espíritos malignos.

Tal homem era tão forte que poderia derrubar muralhas com as mãos. Quando o homem viu Jesus, começou a falar. Disse a Jesus que seu nome era Legião, e que havia muitos como ele. Jesus curou os espíritos do mal e transferiu-os para uma manada de porcos. Os porcos, então, correram para o mar e morreram.

A teoria é que a besta de Bray Road tentou dizer ao homem sobre sua natureza, e que sua espécie tem sido vista desde os tempos bíblicos.

Outro avistamento ocorreu em 1989, quando Lorianne Endrizzi, uma jovem de 24 anos, dirigia pela Bray Road em torno de 01h30min.

Ela pensou ter visto uma pessoa curvada do lado da estrada, assim ela desacelerou para ver se a “pessoa” precisava de ajuda. Quando olhou para a figura, viu que a pessoa era metade homem, metade lobo, uma verdadeira abominação. Ele tinha um focinho longo, olhos amarelos, dentes afiados, e estava coberto de pelos castanho-acinzentados. A besta segurava um animal atropelado com as mãos - ou garras! - e continuou a devorar o animal mesmo com a presença de Lorianne.

Licantropos: A Lenda do Loup-Garou


Loup-Garou, o lobisomem, como é conhecido, porém menos difundido no folclore Franco-canadense do que na Europa. O Loup-Garou nem sempre é um lobo ou um cão, mas também pode assumir a forma de um bezerro ou boi, um porco, um gato ou mesmo uma coruja. O feitiço pode durar até 101 dias, tomando conta da vítima todas as noites, que é forçada a vagar pelo campo em forma animal. O feitiço poderia ser quebrado se alguém reconhecesse o indivíduo enquanto estava transformado e pudesse tirar sangue do animal; nenhuma pessoa poderia falar desse incidente, por medo de represálias piores. Qualquer um poderia ser suspeito de ser um lobisomem que não cumpriu seu dever de Páscoa por sete anos consecutivos.



Licantropos: A Lenda do Varcolac

 

Varcolac (também conhecido como Vircolac,  Varcolaci (plural)) é uma criatura presente no folclore romeno, principalmente na região da Transilvânia. É geralmente retratado como um híbrido vampiro-lobisomem, porém já foi retratado como demônio, fantasma e até mesmo como dragão.

Um Varcolac surge quando ocorre algum desvio da ordem estabelecida por uma comunidade. Alguns exemplos são: a morte de um bebê que não foi batizado previamente, uma pessoa que comete suicídio, a morte de filhos gerados por casamentos não oficializados, etc. Esta condição também pode ser hereditária (muito parecido com a licantropia), sendo transmitida de geração em geração. Para evitar que um cadáver se torne um Varcolac, em primeiro lugar eles devem ser imersos totalmente em água corrente o mais breve possível após a morte.

Hábitos:

Durante o dia, o Varcolac se assemelha aos humanos e se comporta como qualquer outra pessoa normal. Na forma humana, a criatura tem a pele pálida, seca, cabelos escuros, e olhos ferozes e profundos (se esses olhos possuem alguma cor específica ou têm uma tendência a brilhar no escuro é desconhecido). Ele é um monstro extremamente poderoso que tem prazer em matar e beber sangue humano fresco. Como a maioria dos vampiros, o Varcolac é um caçador noturno e geralmente se alimenta à noite, no entanto ele prefere caçar em sua forma astral, que é invisível aos olhos humanos.

Nessa forma, o Varcolac prefere utilizar trapaças combinadas com sua incrível velocidade, do que atacar seu alvo de forma imprudente com sua força formidável. Viajando em seu corpo astral (que, quando visto, é descrito como semelhante à um dragão ou um monstro com muitas bocas), o Varcolac pode se mover tão rápido quanto o vento ao longo das linhas astrais invisíveis, e as lendas contam ainda que ele é tão poderoso que pode provocar um eclipse (seja de natureza lunar ou solar).

Segundo a lenda, o Varcolac faz isso a fim de se alimentar do sangue da lua ou de devorar a própria lua. Segundo a tradição, durante um eclipse, a população bate panelas, dispara armas de fogo e toca os sinos das igrejas para espantar o Varcolac para longe. Normalmente, a lua derrota a criatura com sua força superior. Se a lua fosse realmente devorada, o mundo chegaria ao fim. Uma crença popular sustenta que Deus ordena ao Varcolac para que ele devore a lua, com o intuito de fazer o seu povo se arrepender de seus pecados.

Habilidades:

O Varcolac é dito possuir um grau surpreendente de força (algumas fontes afirmam que a criatura é mais forte do que qualquer outra espécie de vampiro) e é declaradamente capaz de abrir caminho através de paredes de pedra com seus punhos. Ele é capaz de arremessar os corpos mutilados e quebrados de suas vítimas nos galhos mais altos das árvores (onde eles se tornam difíceis de serem encontrados). Além de ter uma força sobrenatural, o Varcolac é um metamorfo poderoso, que pode assumir qualquer forma que desejar. A criatura é dita ser capaz de mudar a sua massa, bem como a sua forma física. Pode assumir a forma de um pequeno e preto fantasma alado, um demônio com as pernas de um bode e cascos fendidos, um pequeno dragão, um cão ( ele sempre aparece como dois cães ), uma pulga, um gato, um sapo, ou uma aranha. O Varcolac não é , no entanto, limitado a estas formas . A criatura pode assumir qualquer forma que desejar, possivelmente incluindo a forma de outras pessoas. Usando a sua capacidade de mudar de forma, o Varcolac é capaz de atrair os seres humanos inocentes perto o suficiente para fazer o seu ataque selvagem . Uma vez que ele ataca, o vampiro drena completamente o sangue de sua presa infeliz.

Pontos fracos:

Como todos os vampiros , o Varcolac tem uma fraqueza fatal: o alho. Enquanto uma coisa tão simples pode parecer risível, a presença tanto do bulbo quanto da flor enfraquece consideravelmente a criatura. Ele é supostamente capaz de forçar a criatura a se tornar de carne e sangue novamente, possibilitando que a criatura possa ser morta com estacas, ser decapitada ou incinerada, até que nada além de cinzas e ossos carbonizados permaneçam.

Além disso,  se o seu corpo for movido de lugar enquanto ele pratica a projeção astral, o corpo astral não será capaz de encontrar o seu caminho de volta ao mundo dos vivos. O corpo do Varcolac irá dormir para sempre ou morrer.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Folclore: Os vampiros nas antigas civilizações



O vampiro é o mais popular, fascinante e cultuado monstro do imaginário mundial. Desde suas origens nas lendas antigas da Grécia e Malásia, passando pelos casos inexplicáveis registrados na Europa, até o grande boom literário inaugurado com Drácula de Bram Stoker e a contribuição cinematográfica para inserir este ser da noite definitivamente na cultura pop, o vampiro foi sendo lentamente construído com pedaços de folclore, mitologia, misticismo, religião, ficção, realidade e uma boa dose de sede por sangue, não por parte dos vampiros, mas por parte do povo. O mito do vampiro nasceu de forma independente em diversas regiões do planeta em diferentes épocas, muitas vezes se fundindo umas às outras originando, enfim, a “cara” do vampiro moderno.

Provavelmente o mais antigo mito vampírico vem da Grécia antiga, em cuja mitologia podemos encontrar algumas criaturas, sendo que a principal delas é o lamiai. O nome lamiai origina-se de Lamia, uma rainha líbia que era amada por Zeus. Enciumada, sua esposa Hera despejou sua ira sobre Lamia, tirando a vida de todos os seus filhos, que tinham Zeus como pai. Incapaz de se vingar diretamente, Lamia refugiou-se numa caverna e atacou os filhos de mães humanas, bebendo o sangue das crianças. Essa prática a transformou em um monstro, com o corpo deformado, sendo que a parte inferior era em forma de serpente. Um pé era feito de latão e o outro de um animal, como bode, boi ou jumento. Essa história deu origem às lamiai, seres demoníacos que se alimentavam do sangue de crianças, mas que também podiam assumir a forma de belas jovens para atrair e atacar homens fortes.

Outros vampiros gregos são as mormolykiai, bem semelhantes às lamiai. Seu nome vem da história de Mormo, mulher que devorou os próprios filhos. Temos também as empusai, também vampiras em forma de mulher. Todas essas não são os clássicos vampiros que se levantam após a morte, mas sim entidades demoníacas com sede de sangue. A cultura grega, porém, tinha sua versão vampiro como morto-vivo: os vrykolakas, nome cuja origem vem dos eslavos do sul e significa “pessoa que veste pele de lobo”, referindo-se à crença eslava de que um lobisomem tornava-se um vampiro depois de morto. Em algumas histórias dos vrykolakas, os mortos-vivos não traziam mal algum aos vivos, voltando apenas para resolver problemas inacabados. Outras histórias dão conta de pessoas que voltam da morte e se estabelecem em locais onde não são conhecidos e constituem família. Alguns motivos eram dados como básicos para uma pessoa voltar da morte: uma maldição imposta por um dos pais, atos malignos ou desonrosos cometidos contra a própria família, morrer de forma violenta ou ainda não ter sido enterrado. A associação dos mortos vivos aos vampiros ocorreu só após o primeiro milênio da Era Cristã, quando concretizou-se a grande expansão da Igreja Católica na Grécia, Romênia, Rússia e entre os povos eslavos do sul, o que gerou a fusão das diversas crenças desses povos. Desta forma, o pacífico morto-vivo grego tornou-se o vampiro sedento de sangue dos romenos e eslavos.

Muito semelhante às lamiai gregas são as langsuyar da Malásia. A lenda se origina de uma mulher de beleza fora do comum que perdeu o filho no momento do parto. A tragédia fez a pobre mãe se retorcer violentamente, para então bater palmas e voar até uma árvore próxima. Ela seria vista de tempos em tempos trajando vestes verdes, as longas unhas que eram o padrão de beleza dos malaios e longos cabelos negros até o chão, que escondiam um orifício no pescoço por onde sugava o sangue de crianças. Se uma mulher morria no parto ou até quarenta dias após, acreditava-se que ela poderia se tornar uma langsuyar, o que podia ser evitado colocando vidro na boca, ovos nos braços e agulhas nas mãos. Uma langsuyar podia ser domesticada, se alguém conseguisse cortar seus cabelos e unhas e enfiá-las no buraco do pescoço. Ela podia até casar e ter filhos, como acreditava-se que acontecia com algumas desconhecidas que chegavam nas vilas. Mas elas podiam retomar suas forças e voltarem às suas práticas, o que costumava acontecer ao dançarem em festas na vila. Outra figura vampírica da Malásia era o pontianak, que nada mais era do que a criança que morria no parto, que assumia a forma de uma coruja. Os mesmos rituais usados com a mãe eram usados com a criança para evitar a transformação.

Existiu também histórias envolvendo as penanggalans, que tiveram origem no conto sobre uma jovem que participava de uma cerimônia de penitência. Ela estava sentada sobre um grande barril de vinagre e foi surpreendida por um homem que perguntou o que ela estava fazendo. O susto foi tão grande que a cabeça se separou do corpo, carregado o estômago junto. Essa cabeça arrastando o estômago atrás de si se tornou um espírito maligno, e aparecia nos telhados das casas onde haviam crianças recém nascidas para sugar o sangue delas. Acreditava-se que esse espírito podia possuir uma mulher, transformando-a numa feiticeira, capaz também de separar a cabeça do corpo para se alimentar de sangue dos vivos e também dos mortos. Esta idéia é semelhante às de outras culturas que também relacionavam os vampiros às bruxas. Tanto que uma versão alternativa da origem de uma pernanggalan diz que ela nasce quando uma bruxa evolui a ponto de aprender a voar. Assim, com a cabeça voando com os intestinos pendurados, procura não apenas o sangue de crianças recém nascidas, mas de mulheres em trabalho de parto.

 

Na Roma antiga, temos novamente as bruxas relacionadas a vampiros na figura das stregas. Elas se originaram do strix, espírito maligno que atacava à noite, sugando o sangue de crianças. As stregas eram bruxas que tinham o poder de se transformarem em pássaros e voarem durante a noite à procura de sangue humano. Acreditava-se que queimar ou canibalizar corpos de stregas seria a forma de se livrar delas para sempre. No século IX, Carlos Magno proibiu essa prática, punindo-a com a morte, tentando conter os crescentes casos de mortes de pessoas acusadas de bruxaria e vampirismo. Alguns séculos mais tarde, a caça às bruxas seria institucionalizada pela Igreja Católica, e a vampirização de bebês permaneceu oficialmente como a característica de uma bruxa, muito embora a Igreja negasse veementemente a existência de qualquer espírito, entidade ou outro ser proveniente de culturas pagãs, explicando qualquer fenômeno como sendo obra de Satã.

Paralelamente a isso, nas Américas, temos Camazotz, o deus das cavernas da cultura maia. Sendo o lar natural dos morcegos hematófagos, era natural que surgissem lendas baseadas nesse animal capaz de beber o sangue de animais e humanos de forma tão suave que sequer acorda a vítima. Camazotz era um homem-morcego de grandes dentes, nariz afiado e grandes patas. Era muito temido não só por sua sede por sangue mas por levar perigo às plantações de milho.

Na cultura asteca temos diversas figuras que cercavam a “mãe terra”, todas sedentas por sangue, como Tlalteuctli, em forma de sapo, Coatlicue (saia de serpentes), Itzpapalotl (borboleta obsidiana) e Cihuacoatl (mulher serpente). Esta última tinha aparência aterrorizante, mas podia assumir a forma de uma bela jovem para atrair rapazes. Mas era a cihuateteo que se aproximava às vampiras nascidas em outros continentes. Novamente, eram mulheres que morriam no parto, que atingiam os status de guerreiras por terem enfrentado as dores do parto e morrido lutando. Elas vagavam à noite atacando crianças, e a luz do sol poderia matá-las. Mais tarde surgiram as tlahuelpuchi, já no período após a devastação da cultura asteca pelos espanhóis. Essa figura mesclava divindades astecas à figura da bruja espanhola, muito semelhante à strega romana. Sendo assim, a tlahuelpuchi era a mulher com poder de se transformar em animal e sugava o sangue de recém nascidos. Ela já nascia bruxa e a descoberta dos poderes de dava após a primeira menstruação. A utilização de alho junto às crianças era uma forma de repelir as tlahuelpuchis.

Os africanos também tinham suas figuras vampíricas. O obayifo também era um bruxo, capaz de sair de seu próprio corpo à noite e viajar como uma bola de luz e também atacava crianças para sugar o sangue. Cada região dava diferentes nomes a esses bruxos que possuíam poderes e hábitos muito semelhantes.

É imensamente curioso notar que diversas culturas desenvolveram o mito do vampiro em torno da mortalidade infantil, da pureza do sangue e do trauma materno, sem que jamais tenham entrado em contado uma com a outra, como os gregos e os astecas. Mas o vampiro moderno nasceu mesmo do vampiro eslavo e romeno. Mas estes nós conheceremos na próxima matéria. Um abraço noturno e até lá!

Fatos Reais: O coração de um vampiro




Nós trazemos-lhe o coração mumificado do vampiro Auguste Delagrange.
Antes de sua morte em 1912 o vampiro Delagrange foi responsável pela assasinato de mais de 40 pessoas durante uma das piores epidemias de vampirismo nos Estados Unidos.

E ele acabou sendo identificado e perseguido por um padre católico romano e uma por uma mulher de um clã chamado Hougan Voodoo.

A dupla começou a destruir sistematicamente ninhos e e esconderijos forçando assim o vampiro Delagrange ir até uma casa abandonada na periferia de uma pequena cidade em Louisiana. Neste dia e com esta armadilha uma estaca foi fincada em seu coração e seu corpo destruído.

Tudo o que restou é o coração que você está vendo!

Um coração dessecado do vampiro e a estaca que o destruiu foram guardados em uma caixa de madeira medindo aproximadamente:

* 12 cm de altura
* 20 cm de largura e 28 cm de comprimento.
* A placa em cima da caixa tem notas do dia em que Delagrange foi destruído em 7 de abril de 1912.




Essa era a descrição do referido coração leiloado no Ebay em 2010 e se você digitar Auguste Delagrange no Google vai obter centenas de sites contando a história, algumas inclusive com enredo, de como o padre fódão destruiu o vampiro malvadão. Para concluir, informam que o coração foi adquirido por 320 mil dólares no vigésimo lance por um comprador anônimo.

SQN! Na verdade este foi um projeto de arte realista feito por um usuário do Ebay chamado Propnomiconx e que foi vendido como objeto de coleção por U$ 320,10. Um vampiro chamado Augusto da Granja e um padre Vodu Hougan é bom demais para ser verdade, né?







Fatos Reais: O caso da vampira de Rhode Island: Mercy Brown







No século 19, houve uma epidemia de tuberculose nos EUA, ceifando inúmeras vidas de forma rápida e devastadora. Chamada de ‘’Consumo’’ na época, a doença não era plenamente conhecida, portanto os meios de tratamento eram ineficazes.

Os sintomas da doença eram fadiga, suores noturnos e tosse intensa acompanhada por catarro branco ou até mesmo sangue. Em decorrência dos sintomas, a pessoa ia perdendo suas forças e desvanecendo lentamente, o que contribuiu para difusão de mitos em torno da doença.

Os médicos orientavam aos afetados a descansar e exercitar-se ao ar livre. O tratamento era tão ineficaz que o número de mortes era imenso, levando a vida de 80% das pessoas que contraíam a doença de forma ativa.




A Família Brown

Um agricultor chamado George Brown talvez tenha sido uma das maiores vítimas da tuberculose. Residindo em Exeter, Rhode Island, a família foi responsável pelo pânico geral e pela difusão da história da existência de vampiros (não eram chamados assim na época, mas eram associados com figuras demoníacas e que sugavam a vida das pessoas). Em 1884, a esposa de George, Mary Brown, foi a primeira da família a falecer por causa da doença.

Em 1888, apenas quatro anos após a morte da mãe, a filha mais velha de George, Mary Olive, morreu da mesma doença. Em 1890, Edwin, único filho homem de George, também contraiu tuberculose. Um ano depois o estado de Edwin piorou e seu pai decidiu envia-lo para as montanhas, em Colorado Springs, onde o clima era melhor e a doença poderia ser curada pelo ar puro e tratamento especializado.

A viagem não funcionou e quando Edwin voltou a Exeter seu estado estava ainda mais grave. No mesmo ano, Mercy Brown, filha mais nova, contraiu a doença e também morreu.




Conto popular e a exumação dos corpos

Com a morte de Mercy e o agravamento no quadro de Edwin, George Brown decidiu recorrer a crendices e rituais da época, desesperado para salvar o único filho restante. A superstição conta que de alguma forma, o corpo de um dos membros da família estaria em bom estado mesmo depois de morto, sendo possível encontrar sangue no seu coração. Tal membro seria o responsável pelos constantes ataques da tuberculose em diferentes membros da família, ceifando a vida de todos.

Caso isso acontecesse,a pessoa seria considerada um vampiro, portanto, o causador de todo o mal da família, já que este permaneceria vivo se alimentando de seus familiares.
Em março de 1892, George, alguns aldeões e um médico decidiram retirar os caixões das covas e exumar os corpos de Mary Brown e Mary Olive. Era inverno e houve dificuldade em cavar a terra congelada, mas os homens foram valentes e abriram as covas da mãe e da filha.

Dentro delas, foi encontrado dois esqueletos decompostos devido ao tempo da morte.
Quando a tumba de Mercy Brown foi aberta, havia um corpo conservado, sem decomposição, após nove semanas da morte.
Foi encontrado sangue no coração e no fígado de Mercy, o que foi suficiente para causar pânico nos aldeões e em toda Exeter, afirmando que o vampiro e causador de todas as mortes na família Brown era Mercy.

Algumas fontes dizem que o corpo não estava na posição em que foi enterrado e que houve crescimento nos cabelos e nas unhas do cadáver. Tal condição não pode ser confirmada e poderia ser parte do folclore local, sendo acrescentadas para causar mais impacto e medo nos cidadãos.
A história da vampira Mercy Brown se espalhou como um vírus, surgindo relatos de que moradores haviam visto a menina caminhando pelo cemitério a noite.


 Um artigo do jornal Boston Daily Globe de 1896, que tratava o medo de vampiros que surgiu após a história de Mercy. 


Ritual

Descoberta a causa da maldição dos Brown, um médico retirou o coração e o fígado de Mercy. Os órgãos foram queimados até virarem cinzas.
O ritual local indicava que para Edwin se livrar da doença, as cinzas dos órgãos de Mercy deveriam ser misturadas em um chá. O filho deveria consumir a bebida e seria o suficiente para se livrar da tuberculose.
O chá não curou Edwin e o garoto morreu dois meses depois, mostrando que a prática sobrenatural não tinha funcionado.

A razão para Mercy ser um vampiro

Analisado posteriormente, foi declarado que o corpo de Mercy tinha sido armazenado acima do solo em temperaturas congelantes, para que fosse enterrada quando a terra descongelasse.
A condição manteve o corpo intacto, como se este tivesse sido armazenado em um freezer. Isso não explica o crescimento do cabelo e das unhas nem o movimento do corpo dentro do caixão, mas tais acontecimentos não foram confirmados, podendo ser parte das histórias e boatos de Exeter.

No início do século 20, a tuberculose foi devidamente compreendida e tratada, havendo melhorias na higiene e na nutrição das pessoas. A ligação entre a doença e o vampirismo foi lentamente se dissipando, mas Mercy Brown permanece na memória de todos.
O cadáver foi enterrado em um cemitério local, sem fígado e sem coração, e atraí turistas ao local, curiosos para conhecer a história da vampira.




Cultura popular

A história da vampira de Exeter se espalhou com tamanha forma que inspirou vários autores, como a escritora Caitlín R. Kiernan, em sua história “So Runs the World Away”.
Grandes autores como Bram Stoker(Dracula) e H.P. Lovecraft( The Call of Ctullhu) teriam tomado conhecimento da história de Mercy por meio de jornais da época, o que serviu de inspiração para histórias e personagens.

A escritora Sarah L. Thomson também se inspirou na história dos Brown para escrever seu romance adulto, de nome Mercy: O último vampiro de New England. O podcast Lore também fez uso da história de Mercy em seu primeiro episódio, tornando-se posteriormente uma série de tv, que também contou em seu primeiro episódio a história da vampira.




Fatos Reais: Véu Negro - O código de ética dos vampiros





The Black Veil – As 13 Regras da Comunidade

01- CRITÉRIO
Este estilo de vida é privado e sagrado. Respeite-a como tal. Seja discreto em que você revela a si mesmo, e tenha certeza de que seus motivos são realmente sobre nossa cultura e gerar conhecimento. De maneira nenhuma você deve conversar com outras pessoas sobre si mesmo e nossa comunidade, quando seus motivos são por motivos egoístas, tais como auto-promoção, o sensacionalismo, e que chamam a atenção.  Não se esconda de sua natureza, mas nunca mostrá-lo fora do que aqueles que não vão entender.

02- DIVERSIDADE
Nossos caminhos são muitos, mesmo que a jornada em que estamos é essencialmente o mesmo. Ninguém de nós tem todas as respostas para quem e o que somos. Respeito todos pontos de vista pessoais e práticas. Não podemos deixar diferenças insignificantes de ideologia nos impede de manter uma comunidade unida, há bastante que iria nos atacar de fora. Nossa diversidade é nossa força. Deixe as nossas diferenças de ponto de vista enriquecer-nos, mas nunca nos dividir sobre nós mesmos.

03- SEGURANÇA
Use o senso ao se viciar a sua natureza. Não ostente o que você está em lugares públicos. Feed em privado e ter certeza de seus doadores serão discretas sobre o que acontece entre vocês. Doadores que criam rumores e fofocam sobre nós são mais mal do que eles valem. Se você se envolver em derramamento de sangue, colocar a segurança ea cautela sobre todas as coisas. Doenças do sangue-nascidos são uma coisa muito real, e não podemos pôr em risco a nós mesmos ou aos outros através de irresponsabilidade. tela doadores cuidadosamente, certificando-se que eles estão de boa saúde tanto mental quanto fisicamente. Nunca exagerar ou ficar descuidado. A segurança de toda a comunidade repousa sobre o cuidado de cada membro.

04- CONTROLE
Nós não podemos e não devemos negar a escuridão dentro. Todavia, não devemos permitir que nos controlam. Se a nossa besta ou sombra ou darkside é dada muita oscilação, as nuvens que o nosso julgamento, nos tornando um perigo até mesmo para aqueles que amamos. Nunca entrar em violência sem sentido. Nunca traga dano voluntarioso para aqueles que sustentá-lo. Nunca forneça apenas por uma questão de alimentação, e nunca entregar a sede de sangue sem sentido. Nós não somos monstros: nós somos capazes de pensamento racional e auto-controle. Celebre a escuridão e deixá-lo capacitá-lo, mas nunca deixe escravizar a sua vontade.

05- ESTILO DE VIDA
Viva sua vida como um exemplo para outras pessoas da comunidade. Temos o privilégio de ser o que somos, mas o poder deveria ser acompanhada de responsabilidade e dignidade. Explorar e fazer uso de sua natureza de vampiro, mas mantê-lo em equilíbrio com as exigências do material. Lembre-se: nós podemos ser vampiros, mas ainda somos uma parte deste mundo. Devemos viver a vida como todo mundo aqui, mantendo os trabalhos, mantendo lares e ficar junto com os nossos vizinhos. Ser o que somos não é uma desculpa para não participar na sua realidade. Pelo contrário, é uma obrigação de torná-lo um lugar melhor para que sejamos.

06- FAMÍLIA
Estamos, todos nós, uma família, e como todas as famílias, vários membros nem sempre se dão bem. No entanto, o respeito a grande comunidade ao ter suas disputas. Não deixe que seus problemas individuais trazer conflitos emocionais para a família como um todo. Resolver as diferenças entre um e outro em silêncio, apenas buscando um ancião de ajuda na mediação quando não há outra solução parece possível. Nunca traga suas disputas privadas em locais públicos e nunca chamar outros membros da família em questão, forçando-os a tomar partido. Como qualquer família normal, devemos sempre fazer um esforço para apresentar um rosto estável e unificado com o resto do mundo, mesmo quando as coisas não são perfeitas entre nós.

07- PORTOS
Nossos portos estão safeplaces onde toda a comunidade pode vir a se socializar.Existem também muitas vezes nos locais públicos onde é provável encontrar pessoas que não compreende nossos costumes. Devemos respeitar os donos desses lugares como devemos também respeitar os proprietários dos estabelecimentos e ser sempre discreta em nosso comportamento. Nunca devemos trazer disputas privadas em um paraíso. Nunca devemos iniciar a violência em um paraíso. E nós nunca devemos fazer ou trazer nada de ilegal em um paraíso, pois isso reflete mal sobre a comunidade como um todo. O porto é o centro de toda a comunidade, e nós devemos respeitá-lo como tal, apoiando-a, sem negócio e trabalhar para melhorar o seu nome na cena de modo que sempre podemos chamá-lo de casa.

08- TERRITÓRIO
A comunidade é extensa e diversificada. Cada cidade tem uma maneira diferente de fazer as coisas, e uma hierarquia diferente da regra. Ao entrar em uma nova cidade, você deve se familiarizar com a comunidade local. Procure os paraísos local. Saiba que as famílias tenham influência aqui. Entre em contato com os principais membros da comunidade, saber quem é quem, e mostrar o devido respeito que é devido. Você não deve esperar para impor o seu jeito antigo de fazer as coisas sobre este novo cenário. Em vez disso, você deve adaptar-se às suas regras e ser feliz da sua aceitação. Sempre estar em seu melhor comportamento quando chegar a uma nova cidade ou para visitar ou se hospedar. Todos nós somos cautelosos e territoriais por natureza, e apenas fazendo a impressão mais positiva possível que você vai ser aceito e respeitado em uma nova comunidade.

09- RESPONSABILIDADE
Este estilo de vida não é para todos. Tome cuidado em quem você escolhe para levar para ele. Aqueles que são mentalmente ou emocionalmente instáveis não têm lugar entre nós. Eles são perigosos e incertos e podem nos trair no futuro. Certifique-se que aqueles que você escolher para trazer são maduros o suficiente para este fardo.Ensina-lhes o controle e discrição, e ter certeza de que eles respeitam os nossos caminhos. Você será responsável por suas ações e seu comportamento na comunidade será refletido de volta para você.

10- IDOSOS
Existem alguns membros de nossa comunidade que se estabeleceram como justa e responsável líderes. Estas são as pessoas que ajudaram a estabelecer comunidades locais, que organizam os paraísos fiscais, e que trabalham para coordenar a rede da cena. Embora a sua palavra não tem de ser lei, eles devem ser respeitados. Eles têm mais experiência do que muitos outros, e normalmente maior sabedoria. Procure estes anciões fora para resolver suas disputas, para lhe dar orientação e instrução, e para ajudá-lo a estabelecer-se na cena local. Apreciar os anciãos para todos os que lhe deram: se não fosse pela sua dedicação, a comunidade não existiria como é hoje.

11- DOADORES
Sem aqueles que se oferecem de corpo e alma para nós, não seria nada. Nós não podemos ser senão aquilo que somos, mas é os doadores que sustentam nossa natureza. Para este serviço, que deve ser respeitada. Nunca maltrate seus doadores, fisicamente ou emocionalmente. Eles não estão a ser manipulados ou leeched fora para mais do que eles oferecem gratuitamente. Nunca tome para concedido. Apreciá-los para a companhia e aceitação que eles nos oferecem, o que muitos outros recusariam. Isto acima de tudo: apreciar o dom da sua vida. Essa comunhão é sagrada. Nunca deixe de tratá-la como tal.

12- LIDERANÇA
Quando você opta por assumir uma posição de autoridade na comunidade, lembre-se que ele não vai levar para si mesmo sozinho. Liderança é uma responsabilidade, não um privilégio. Um bom líder deve servir de exemplo para todos através de suas ações e comportamento. Seus motivos devem ser desinteressado e puro, e ele deve colocar os interesses de toda a comunidade antes da sua própria. Os melhores líderes são aqueles que servem melhor a comunidade e cuja pessoa e comportamento não dá a ninguém – mesmo fora os da comunidade – um motivo para criticá-los.

13- IDEAIS
Ser um vampiro não é apenas sobre a alimentação sobre a vida. Isso é o que fazemos, mas não necessariamente o que somos. Ele é o nosso lugar para representar a escuridão em um mundo cego pela luz. Estamos prestes a ser diferente e aceitar a diferença como algo que nos fortalece e nos torna únicos. Estamos a cerca de aceitar a escuridão dentro de nós mesmos e abraçando a escuridão para nos tornar seres inteiros. Estamos sobre a comemoração dos limiares: corpo e espírito, o prazer ea dor, a morte ea vida. Nossa vida deve ser vivida como uma mensagem ao mundo sobre a beleza de aceitar a totalidade do eu, de viver sem culpa e sem vergonha, e celebrando a essência original e bonito de cada alma.



NOTA ESPECIAL: Além dos acima de 13 princípios, o foco central do Véu Negro é o respeito às leis do próprio governo local e da comunidade. O véu negro representa o respeito a não realizar quaisquer actividades criminosas ou illgeal e que os menores não participarão em qualquer dos assuntos da comunidade Sanguinarium até que sejam maiores de idade.

Informações sobre direitos autorais

O véu negro, também conhecido como o “13 Regras da Comunidade” foi composta pelo Padre Sebastião de Casa Sahjaza em 1997 e revisto Michelle Belanger da Casa kheperu na primavera de 2000. The Black Veil é o alicerce da comunidade Sanguinarium, já que estabelece uma norma comum senso, etiqueta. O original Black Veil foi composta em 1997 como um código de conduta para os donos da boate vampiro de longa duração “Long Black Veil”, em Nova York.

Fatos Reais: Vlad Tepes ainda pode estar entre nós?






No túmulo do príncipe da Valáquia Vlad Tepes, que viveu no século XV e inspirou o escritor irlandês Bram Stocker em seu livro “Drácula”, só foram encontrados ossos de cavalo, afirma o historiador Nicolae Serbanescu em seu livro “História do Monastério Snagov”. O autor relata que o príncipe -famoso pelas guerras contra os turcos e também por sua crueldade- morreu assassinado em l476 aos 45 anos e foi enterrado às escondidas pelos monges na igreja do monastério Snagov (construída no século XIV), cidade na qual será construído o parque turístico Draculândia. Pouco tempo antes de Stocker publicar seu livreo sobre o conde-vampiro, o túmulo de Vlad foi profanado em l875 e seus ossos foram enterrados em outro lugar que ainda não foi descoberto. Naquela época, o máximo hierarca da igreja cristã ortodoxa, o patriarca Filaret, tinha ordenado que fosse apagada a inscrição da pedra sepulcral de Vlad Tepes considerado um criminoso. O príncipe costumava aplicar aos ladrões, a outros infratores, aos prisioneiros turcos e aos seus inimigos políticos o suplício do pau que consistia em empalar, ou seja, atravessar com uma estaca o corpo do condenado do cóccix até a nuca. Os historiadores Nicolae Iorga e Dinu Rosetti, que realizaram escavações no túmulo de Vlad em l933, encontraram apenas ossos de cavalo e um anel com as armas de Valáquia, que se supõe pertenceu ao príncipe, indica Serbanescu em seu livro.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Fatos Reais: O Clã dos Vampiros (O Filme Baseado em Eventos Reais)






Todos os dias a TV serve de palco para a exibição de crimes bizarros, envolvendo jovens, loucos, pais de família, crianças etc. O sangue que transborda na tela já não surpreende mais, apenas causa repugnância, comoção e indignação populares. Apesar dos esforços e protestos, a violência, inevitável, continua a atrapalhar os sonhos, destruir famílias, gerar pânico e medo no cidadão brasileiro, vítima de um sistema que favorece o crime. Quantos desses atos insanos já não são roteiros completos para produções de horror ousadas e eficientes? Talvez muitos. Pode-se citar Violência Gratuita, Eles, Os Estranhos, Uma Noite de Crime, Um Crime AmericanoHelter Skelter, Monster – Desejo Assassino, Assassinos por Natureza, Lizzie, O Silêncio dos Inocentes, O Massacre da Serra Elétrica e Psicose (estes últimos, inspirados no serial killer Ed Gein), além das cine-biografias de Ted Bundy, Charles Manson e muitos outros. O Clã dos Vampiros, lançado em 2002, tenta impressionar por sua condição aparentemente fidedigna.


Em 25 de novembro de 1996, em Eustis, Florida, um grupo que se autodenominava Clâ dos Vampiros, formado por jovens de classe média que acreditavam ser criaturas das trevas, cometeu um violento crime que chocou os Estados Unidos. Rod Ferrell, o líder do grupo, aos seus dezessete anos, invadiu a casa da família Wendorf em companhia de Howard Scott Anderson para roubar um carro e acabou assassinando de forma brutal Richard e Naoma Wendorf.

Isso tudo é fato. Você encontra essas informações em diversos sites americanos, inclusive com explicações cheias de detalhes e chocantes. Mas, se você não mora na América e espera que a produção apresente material suficiente para a compreensão dos fatos, desista, pois O Clã dos Vampiros é feito especialmente para quem já viu a tragédia nos telejornais da época e gostam de assistir programas sensacionalistas com a narração de crimes reais. O enredo é cheio de buracos em sua narrativa extremamente lenta, não permitindo que saibamos mais sobre a natureza dos crimes, a origem do grupo e até mesmo o passado dos criminosos, fatos que seriam importantes para entendermos a razão de tanta violência.

Começa com Jeni Wendorf (Stacy Hogue) se despedindo de seu namorado depois de alguns beijos e indo para casa apressada para que seus pais não percebam o atraso naquela noite. Chegando em casa, uma verdadeira mansão, ela nota um silêncio sobrenatural na residência e caminha para seu quarto, onde trocará de roupa e depois usará o telefone. Assim que percebe que o fio de telefone está cortado, a jovem acredita se tratar de algum problema entre sua irmã e seus pais, então desce para a cozinha para comer alguma coisa na geladeira. O que ela encontra é o ponto alto do filme: sua mãe morta, completamente desfigurada, na cozinha, com sangue espalhado pelo azulejo frio. Ela corre em direção a seu pai, sentado no sofá da sala, e o encontra também num estado similar.

Quem fez isso gosta de sangue!” – diz um dos policiais quando encontra os corpos e questiona a ausência de pistas dos assassinos. Para piorar a investigação e aumentar o mistério, Heather (Kelly Kruger), irmã de Jeni, está desaparecida, sob suspeita de sequestro. Tempos depois, a tensão se extingue quando uma amiga de Heather informa que ela não foi sequestrada pelos criminosos, a garota foi por vontade própria. A polícia recebe uma informação do paradeiro dos jovens e rapidamente prende todo o grupo numa ação emergente e bem realizada. Então, a partir da prisão, teremos a confissão dos criminosos e os relatos dos atos impressionantes nas palavras dos principais envolvidos.

Corpo de Richard Wendorf, encontrado no sofá

Corpo de Naoma Wendorf, encontrado na cozinha

Com um ritmo lento e repleto de diálogos e situações desnecessárias, O Clã dos Vampiros não causa emoção alguma no espectador. Saber que os jovens bebiam sangue e também o modo como agiram no dia de Ação de Graças não parece ser interessante, além de ser bastante óbvio no relato dos acusados. O diretor também contribui para o nosso cansaço através de longos flashbacks repetitivos que apresentam a mesma cena que vimos no começo do filme, mas sob outros ângulos. Talvez esse recurso até poderia funcionar, se o enredo tivesse alguma reviravolta que, com a alteração do prisma, permitiria a revelação. Porém, não há final surpresa, nem nenhuma novidade será apresentada no último ato.
Tendo em vista os buracos do roteiro, vou relatar algumas informações verdadeiras, mas que não estão presentes no filme:

Rod Ferrell, o líder dos vampiros, é filho de pais adolescentes que costumavam envolvê-lo em rituais de sacrifício, culto à magia negra e ingestão de sangue. Sua mãe, que também sempre se vestia de preto, assumiu a criação defeituosa do filho no tribunal.
– Antes de formar o grupo de vampiros, Rod enfrentou diversos problemas na escola e com a polícia local. Ele costumava dizer que tinha 500 anos e se chamava “Vesago“. Era bastante comum encontrá-lo em cemitérios durante a noite.

O Clã dos Vampiros costumava jogar um famoso jogo de RPG chamado Vampiro: A Máscara. Nos jogos, eles buscavam a perfeição, através de ferimentos no corpo, escorrimento de sangue e violência.

O verdadeiro clã, liderado por Rod Ferrell

Assim, O Clã dos Vampiros é uma produção sem alma, feita com o propósito de apenas relembrar a tragédia da época, mas não funciona como filme de suspense ou qualquer outro gênero. Além de possuir uma capa exagerada e um título comercial, a sinopse tentará atraí-lo com palavras de impacto, numa espécie de sedução vampírica. Não se engane, há mais coisas entre as locadoras e os cinemas do que esses filmes medíocres!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Fatos Reais: Vampiro Ataca Taxista em São Paulo



SÃO PAULO ​Valdemir Gomes de Oliveira é o nome de um veterano taxista morador do município de Ipaussu (SP), que por muito pouco, no final de fevereiro de 1973, não teve o seu sangue sugado por uma criatura que ele disse ser um vampiro. O motorista, que era dono de um ponto de táxi no centro de Ipaussu, contou ao “Notícias Populares” que levava um passageiro para Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Ilustração publicada no "Notícias Populares" em 26 de fevereiro de 1973 - Folhapress Após deixar o cliente no bairro, aproveitou a longa viagem (cerca de 300 km) para visitar parentes e fazer compras na capital paulista. Durante a volta para a sua cidade, ao se aproximar do município de São Roque (SP), o taxista resolveu parar num bar para se alimentar. Foi quando um homem alto e loiro, trajado elegantemente com terno preto, camisa branca e gravata estampada, sentou-se ao seu lado e iniciou um diálogo amigável com Valdemir. “Pois é, estou com o motor do meu carro fundido e não posso prosseguir a viagem para o Paraná”, disse o misterioso interlocutor ao motorista.  “Olha, eu vou para Ipaussu, perto de Ourinhos (SP), na divisa com o Paraná…”, respondeu Valdemir. O homem, então, se apresentou ao taxista: “Eu me chamo Baron Franks, sou médico, viúvo, tenho 56 anos, mas não exerço mais a minha profissão”, contou.  “Pois não, com muito prazer levarei o senhor até Ipaussu”, disse o taxista. Logo os dois seguiram viagem. No caminho, ambos conversaram sobre os mais variados assuntos, entre os quais mulheres, música e principalmente futebol. O médico até revelou a sua paixão pelo Corinthians.






O ATAQUE Já passava das 2h da madrugada e a lua brilhava redonda quando os dois chegaram num trevo de acesso à Ipaussu, no km 350 da rodovia Raposo Tavares. Valdemir, então, diminuiu a marcha do carro e parou num acostamento. “O senhor pretende ficar aqui no trevo, ou deseja tomar uma condução até o Paraná?", perguntou o taxista. “Fico aqui mesmo”, respondeu o médico, que agradeceu cordialmente com uma nota de Cr$ 50,00 dada ao motorista. Ao entrar no carro após se despedir do médico, Valdemir fora alertado pelo mesmo de que o pneu traseiro esquerdo estava furado.  O experiente taxista, então, desceu do veículo e, quando se agachou para desapertar os parafusos da roda, foi atacado violentamente pelo médico. De início, Valdemir pensou se tratar de um assalto, mas logo percebeu que fora atacado por um “monstro". Segundo contou ao "NP", o tal médico alemão havia se transformado num vampiro, que a todo o custo tentou abocanhar o "gargalo" do taxista. Extremamente religioso e grande devoto de padre Cícero, o velho chofer lembrou-se da pequena medalha com o famoso sacerdote cearense, a qual sempre trazia pendurada em seu pescoço. E foi com uma breve oração, que Valdemir conseguiu amainar a fúria da “medonha criatura”, que sem balbuciar uma só palavra, desapareceu de forma misteriosa.

 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

A Evolução dos Vampiros


Acompanhe a evolução dos vampiros na ficção, na lista estão os mais populares filmes de vampiros de todos os tempo!



 
 



Você reconhece algum deles?



1915 - Les Vampire/1922 - Nosferatu/1925 - Wampiry Warszawy/1927 - Vampiros da Meia- Noite/1931 - Drácula/1932 - Vampyr/1933 - Morcego Vampiro/1935 - A Marca do Vampiro/1936 - A Filha de Drácula/1943- O Filho de Drácula/1957 - Blood Of Dracula/1958 - Vampiro da Noite/1959 - Onna kyûketsuki/1960 - The Playgirls and the Vampire/1963 - O Beijo do Vampiro/1966 - Dark Shadows/1970 - Carmilla - A Vampira de Kamstein/1971 - Luxúria dos Vampiros/1972 - O Circo dos Vampiros/1975 - Satan's Black Wedding/1979- Vampire/1982 - Desire, the Vampire/1983 - Fome de Viver/1985 - A Hora do Espanto/1987 - Garotos Perdidos/1988 - A Noite dos Demônios/1992 - Drácula de Bram Stoker/1994 - Entrevista com o Vampiro/2000 - Drácula 2000/2002 - A Rainha dos Condenados/2003 - Anjos da Noite/2004 - Van Helsing - Caçador de Monstros/2007 - 30 Dias de Noite/2008 - Deixe Ela Entrar/2008 - Crepúsculo/2009 - 2019: O Ano da Extinção/2009 - Circo Dos Horrores: O Aprendiz De Vampiro/2010 - Deixe-me Entrar/2011 - A Hora do Espanto/2012 - Sombras da Noite/2012 - Byzantium/2012 - Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros/2013 - Amantes eternos/2014 - Drácula: A História Nunca Contada/2014 - O Que Fazemos nas Sombras

sábado, 28 de dezembro de 2019

Folclore: Strigoi - Os Vampiros da Série The Strain




Strigoi é uma criatura sobrenatural do folclore Romeno, classificado como um tipo de vampiro. Acredita-se que são almas atormentadas que saíram da sepultura e que quando vivos tiveram uma vida turbulenta. Alguns Strigois podem ser pessoas ainda vivas com o conhecimento de magia negra. Podem ser conhecidos também como Vampiros Imortais. Não confundir Strigoi com Shtriga.

Segundo o folclore romeno, a maioria dos Strigois tinha cabelo vermelho, olhos azuis e dois corações. Era muito difícil de reconhecê-los quando estavam transformados em outros seres, essa era uma habilidade peculiar de tais criaturas, que podiam tomar a forma de animais soturnos como morcegos, corujas, ratos, lobos, alguns répteis e até insetos. Alguns Strigois poderiam também ficar invisíveis, causando poltergeists por onde passava.

Essas criaturas se alimentavam da energia vital das pessoas sugando seu sangue, precisavam disso para sobreviver. Nunca saiam das tumbas ou de cavernas e lugares fechados onde viviam pela manhã, eles não conseguem agüentar a luz. Eles também não podem caminhar em solo sagrado como o de Igrejas. Eram os culpados pelos romenos por causar doenças e pestes em pequenos vilarejos.

 As lendas contam que havia muitas maneiras de se tornar um Strigoi, geralmente era designado para aquelas pessoas que tiveram uma vida problemática, inacabada e mal vivida. Uma pessoa nascida fora de um casamento também estaria destinada a voltar após a morte como um Strigoi, juntamente com os que morreram sem terem sido batizados, ou aqueles que morreram drenados por um Strigoi.

Para evitar que uma pessoa se torne um Strigoi, os romenos enterravam uma garrafa de uísque com o falecido, isso iria evitar que ela voltaria como um ser macabro, outras tomavam medidas mais drásticas, queimando o corpo antes do enterro.

Quando algumas famílias suspeitavam que seu ente querido iria voltar como um Strigoi, também teriam a permissão de exumar o corpo para poder queimar, cortar sua cabeça ou cravar estacas em seu coração para que não se levantasse da sepultura.

Caso um Strigoi conseguisse sobreviver por 7 anos, ele poderia se tornar como uma pessoa normal, convivendo entre outras e até fingir uma vida normal, mas tendo que se alimentar de sangue e sem andar na luz solar.



Tipos de Strigois:

O escritor romeno Tudor Pamfile compilou os tipos de Strigois em seu livro de Mitologia Romena, onde descreve todo os tipos de criaturas, vampiros e Strigois, dentre eles:

Strigoaică, confundida com a Shtriga, é o feminino do Strigoi, pode ser considerada uma Bruxa que não teve uma morte certa.

Strigoi Viu, o Strigoi vivo, uma espécie de feiticeiro que suga a energia de suas vítimas, e rouba a riqueza de agricultores como leite e trigo. Tem poderes mágicos descritos por vezes como necromantes, alem de poder fazer a chuva se tornar granizo e matar humanos e animais com doenças. Também se alimentam de sangue.

Strigoi mort, considerado o tipo de Strigoi mais perigoso, aquele com natureza demoníaca descrito na postagem. Emergido de seu túmulo volta para casa para enfraquecer todos os seus parentes até que morram.

Na idade média, o croata Jure Grando foi o primeiro vampiro cuja existência foi documentada. Em sua cidade natal foi considerado um vampiro e chamado Strigoi, pois sua aparência começou a mudar e ele aterrorizou seu vilarejo até ser decapitado em 1672.

Relatado na Sérvia em 1725 um caso de Strigoi, quando um camponês morreu em um acidente rural, voltou de seu tumulo para sua casa, assombrando o filho que conseguiu se livrar, matando o pai morto-vivo.

Em 1909 o alemão Franz Hartmann descreve em seu livro ‘An Authenticated Vampire Story’ ( Uma Historia Autêntica de Vampiro) um relato sobre crianças camponesas de uma aldeia nas montanhas de Cárpatos começaram a morrer misteriosamente. Os moradores começaram a suspeitar de um conde recentemente falecido, que morava dentro da floresta teria voltado e estaria se alimentando de seus filhos. Assustados, os camponeses queimaram o castelo inteiro para impedir mais mortes.


Strigois também podem ser encontrados em livros e seriados, tais como Vampire Academy de Richelle Mead, no spin off da série Supernatural, Bloodlines e em The Strain. Os Strigois tiveram seu visual e características em mudança, alguns podendo se transformar em seres humanos, outros liberando larvas como parasitas para transmitir sua doença.