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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Fatos Reais: Vampiro Ataca Taxista em São Paulo



SÃO PAULO ​Valdemir Gomes de Oliveira é o nome de um veterano taxista morador do município de Ipaussu (SP), que por muito pouco, no final de fevereiro de 1973, não teve o seu sangue sugado por uma criatura que ele disse ser um vampiro. O motorista, que era dono de um ponto de táxi no centro de Ipaussu, contou ao “Notícias Populares” que levava um passageiro para Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Ilustração publicada no "Notícias Populares" em 26 de fevereiro de 1973 - Folhapress Após deixar o cliente no bairro, aproveitou a longa viagem (cerca de 300 km) para visitar parentes e fazer compras na capital paulista. Durante a volta para a sua cidade, ao se aproximar do município de São Roque (SP), o taxista resolveu parar num bar para se alimentar. Foi quando um homem alto e loiro, trajado elegantemente com terno preto, camisa branca e gravata estampada, sentou-se ao seu lado e iniciou um diálogo amigável com Valdemir. “Pois é, estou com o motor do meu carro fundido e não posso prosseguir a viagem para o Paraná”, disse o misterioso interlocutor ao motorista.  “Olha, eu vou para Ipaussu, perto de Ourinhos (SP), na divisa com o Paraná…”, respondeu Valdemir. O homem, então, se apresentou ao taxista: “Eu me chamo Baron Franks, sou médico, viúvo, tenho 56 anos, mas não exerço mais a minha profissão”, contou.  “Pois não, com muito prazer levarei o senhor até Ipaussu”, disse o taxista. Logo os dois seguiram viagem. No caminho, ambos conversaram sobre os mais variados assuntos, entre os quais mulheres, música e principalmente futebol. O médico até revelou a sua paixão pelo Corinthians.






O ATAQUE Já passava das 2h da madrugada e a lua brilhava redonda quando os dois chegaram num trevo de acesso à Ipaussu, no km 350 da rodovia Raposo Tavares. Valdemir, então, diminuiu a marcha do carro e parou num acostamento. “O senhor pretende ficar aqui no trevo, ou deseja tomar uma condução até o Paraná?", perguntou o taxista. “Fico aqui mesmo”, respondeu o médico, que agradeceu cordialmente com uma nota de Cr$ 50,00 dada ao motorista. Ao entrar no carro após se despedir do médico, Valdemir fora alertado pelo mesmo de que o pneu traseiro esquerdo estava furado.  O experiente taxista, então, desceu do veículo e, quando se agachou para desapertar os parafusos da roda, foi atacado violentamente pelo médico. De início, Valdemir pensou se tratar de um assalto, mas logo percebeu que fora atacado por um “monstro". Segundo contou ao "NP", o tal médico alemão havia se transformado num vampiro, que a todo o custo tentou abocanhar o "gargalo" do taxista. Extremamente religioso e grande devoto de padre Cícero, o velho chofer lembrou-se da pequena medalha com o famoso sacerdote cearense, a qual sempre trazia pendurada em seu pescoço. E foi com uma breve oração, que Valdemir conseguiu amainar a fúria da “medonha criatura”, que sem balbuciar uma só palavra, desapareceu de forma misteriosa.

 

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